O SAGRADO E O PROFANO NA FESTA EM LOUVOR A SANTA RITA DE CÁSSIA, NA CIDADE DE PONTALINA-GO.

Autores

  • Ruth Carla Benicio da Silveira Universidade Estadual de Goiás, Morrinhos, Goiás, Brasil

Palavras-chave:

sagrado, profano, festa, religião e cultura

Resumo

O sagrado pode ser descrito como uma oposição ao profano. Defini-los em bases religiosas, neste sentido, é buscar resposta a nossa volta, ou seja, nas pessoas, nos rituais, no ambiente social e cultural a qual ambos se complementam. Isso porque o sagrado e o profano devem se encaixar na esfera do mundo, porque são dois elementos distintos que regem a estrutura cósmica; ou seja, que dão significado à existência humana, seja no plano físico imanente, seja no plano subjetivo transcendental. Eles estão presentes em todas as manifestações humanas e são justamente eles que fazem com que haja diferença entre as religiões, pois são eles que determinam os rituais, os símbolos, os templos, os mitos e as crenças. O que pretendemos analisar então são como estas duas “qualidades do ser no mundo” (Eliade) influenciam a vida religiosa, social e cultural do homem. Para iniciar a analise iremos trabalhar precisamente três autores, dentre outros tangenciais; que discutem as tipologias do sagrado e do profano: Rudolf Otto, que busca a sua analise dos elementos na própria essência divina, na natureza irracional, para explicar a racionalização do sagrado para com a vida humana; Mircea Eliade que ira sistematizar o sagrado e o profano como um todo, mostrando como os elementos se encaixam na ordem cósmica do mundo, mesmo fora da essência religiosa; e Emile Durkheim em sua “As formas elementares da vida religiosa”, onde discute a ordem do sagrado e do profano, mas enfatizando a ética moral que os mesmos regem sobre a sociedade.Portanto a escolha destes autores está intimamente ligada pela discussão que os mesmos estabeleceram a respeito do sagrado e do profano e o que se pretende é fazer um levantamento acerca destes elementos para com o fenômeno cultural, social e principalmente religioso, na relação que o homem tem com a esfera do sagrado e do profano na sua vida em sociedade.

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