INTERCULTURALIDADES E HISTÓRIA AMBIENTAL NAS PERSPECTIVAS DECOLONIAIS

Autores

  • Lukas Magno Borges

Palavras-chave:

interculturalidade crítica, história ambiental e decolonialidade

Resumo

Esse artigo tem por objetivo servir como um ingrediente a mais para desenvolver a pesquisa intitulada: Indígenas no livro didático e na Escola, que será realizada nas escolas públicas da cidade de Ceres nesse sentido, Intento discutir sobre interculturalidade indígena e história ambiental. Dentre outros aspectos, pretende-se pensar críticamente sobre as categorias interpretativas usados pela epsteme/ciência ocidentaleuropéia no processo de alteridade no contexto colonial que tende a classificar e tematizaro “outro”, nesse caso às culturas indígenas, no qual os valores e formas de dar significado ao mundose diferenciam do modelode sociedade européia, como: organização social e econômica, cosmológias, línguas, maneiras de se relacionar com o meio ambiente, sistemas complexos adaptativos e vários outros infindáveis aspectos. Para realizar esse artigo tem-se como referêncial teórico, estudiososda decolonialidade: Enrique Dussel (2008), Santiago Castro Gomes (2005), Walter Mignolo (2001), Anibal Quijano (1992), e estudiosos da corrente teórica da história ambiental dentre eles: Enrique Leff (2005),Augusto de Pádua (2010) e Haruf Salmen Espindola (2012). Esses estudiosos têm em comum a ideia de que a racionalidade européia engendrou formas de pensar que são insuficientes e ineficazes para compreender a realidade no mundo e o próprio mundo.Torna-se então, interessante discutir as idéiasdesses estudiosos, porque trazem novas abordagens e críticas em relação aos paradigmas científicos atuais. Coloca em debate as possibilidades de uma educaçãointercultural crítica e não funcional (WALSH 2005), já que o próprio livro didático, detém de um certo tipo de “saber sobre o outro”. No geral, esses estudiosos supracitados, pensam, sobre as formas que se estabeleceu o contato entre europeus e indígenas e com o meio ambiente, no contexto da conquista européia do “novo mundo” no século XV.

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Publicado

2014-01-26

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