BAUDELAIRE E OS MARGINALIZADOS PELA URBANIZAÇÃO

Autores

  • Marcos Antonio de Menezes

Palavras-chave:

História, Poesia, Baudelaire, Marginalizados urbano.

Resumo

No  século  XIX,  a  segregação  urbana  não  é  só  um  tema  recorrente  na literatura; é, sim, a mais dura realidade. As bocas das fábricas expeliam, nos principais boulevards de Paris, mais que os coloridos dos tecidos, objetos industrializados e uma série de quinquilharias; despejavam homens e mulheres famintos, destituídos dos meios materiais que garantiam suas vidas. Com sua arte poética, Charles Baudelaire observa esse momento e capta na sua escrita a “dança” da dessacralização da vida e da arte, capta o momento em que a navalha toca e roça a “contrapelo a história”. Como artista, Baudelaire vive a queda do halo, a aura da obra de arte. Ele sabe que o poeta não tem mais lugar naquela sociedade, onde a reprodutividade técnica e o mercado desfizeram a magia da criação artística. A modernidade, os “tempos modernos” são vistos pelo poeta, que melancolicamente os traz para a sua poesia.

Biografia do Autor

  • Marcos Antonio de Menezes
    Professor Adjunto de História Contemporânea no Curso de História da Universidade Federal de Goiás - UFG Campus de Jataí e no Programa de Pós Graduação (Mestrado e Doutorado) em História Campus de Goiânia da UFG.

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Publicado

2014-02-03

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